A palavra "pânico" deriva do grego ("pertencente ao deus dos
rebanhos, Pã"),
Eles usavam seu nome para relacionar o
medo exibido pelos soldados inimigos em fuga.
Na sua essência, o "estado de
pânico" é um sistema de
defesa normal e útil que ativa
todas as regiões do cérebro que estão relacionadas à atenção. Mas
para o ser-humano, o pânico em situações que não expressam real
perigo, pode ser uma doença que transtorna o convivência social, chamada de síndrome do pânico. O "medo do
pânico" pode tornar-se também num processo patológico psiquiátrico como a
crise de ansiedade, depressão, stress e outros.
A síndrome do pânico como é popularmente conhecida,
ou transtorno do pânico como é designada em psiquiatria, é uma alteração que se
caracteriza por crises súbitas de medo, na qual a pessoa tem a sensação que vai
morrer naquele instante. Nos seus sintomas como palpitações cardíacas aceleradas,
falta de ar, suores, tremores, dor no peito, inconstância ou sensação de
tontura, dentre outros, são os que vulgarmente acometem a quem sofre uma crise.
Porventura, o que parece nocivo, a partir da crise
inicial, torna-se ainda mais suscetível, como reflexo de receio do aparecimento
duma nova ocorrência de pânico, porque nunca se sabe exatamente quando ela
voltará. Qualquer estímulo interior, como uma dor, vertigem, aceleramento
cardíaco, ou mesmo exterior, como um olor, a conexão a um determinado sítio,
propiciam o encaminhamento duma reminiscência da perturbação anterior, desacorrentando
espaço a uma nova crise.
A qualidade de vida das pessoas mostra-se mais
complexa pois usualmente elas começam a tentar fugir dessa situação e como tal,
passam a não querer sair de seu lar, com receio de se exporem a situações incómodas
ou difíceis, isto no caso de se defender de uma nova crise.
É
o chamado medo reflexo, como, medo de sair, duma
consulta, de sofrer, de se envolver e sofrer, de preconceito
e medo de falhar.
O transtorno do pânico tem um predomínio de cerca
de 2% sobre a população geral e tem uma incidência três vezes maior nas mulheres,
por questões hormonais.
Ora biologicamente as causas estão provavelmente relacionadas
com determinados fatores, como variações no funcionamento de algumas estruturas
do córtex cerebral, como hiper-reactividade do lócus cerúleos, desregulação do
eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, modulação do sistema serotoninérgico
desregulado, além de um constituinte genético comedido.
Nas causas psíquicas, podemos citar uma educação agreste
por parte dos pais, com intimidações e chantagens, procriando uma pessoa
ansiosa e periclitante, com inclinação ao transtorno.
O tratamento terapêutico equilibrado e a
psicoterapia são indicados para melhoramento da paciente, e é aqui que entra
também a importância da ajuda espiritual.
A visão espírita do transtorno do pânico alonga as perspetivas
já citadas nos referenciais biológicos e psicológicos, já que ergue às
possíveis causas e propõe uma terapêutica positiva de renovação do ser
espiritual reencarnado.
No Capítulo V, do Evangelho segundo o Espiritismo,
existem dois motes que abordam as causas atuais das aflições e as causas
passadas das aflições, onde os benfeitores superiores nos dizem que tudo aquilo
que não foi germinado nesta existência, como causa do efeito que agora se experiência,
evidentemente esta causa estará em uma outra existência.
Sabendo que Deus é incomensuravelmente justo e
perfeito, suas leis são inalteravelmente perfeitas. E quando os benfeitores
espirituais nos esclarecem no Livro dos Espíritos que a Lei de Deus está
escrita na própria consciência, temos aí o salvo-conduto que nos orienta quanto
à qualidade das nossas ações.
Na obra Amor imbatível amor, do espirito Joanna de
Angelis, psicografado por Divaldo Franco, esta assevera que as estirpes do
transtorno do pânico se encontram na pessoa que desvalorizou as Supremas Leis e
daí se reencarna com propensão fisiológica, imprimindo nos genes a necessidade
da ressarcimento das infrações passadas que ficaram sem a retificação, porque
ficaram anónimos da justiça humana, mas, da justiça divina, não, e nem da
própria consciência.
O espirito encarnado ou não, abre espaço para um
resgate, descerrando também campo para abertura ao processo obsessivo, por
parte de entidades espirituais que se utilizam dos repositórios mentais do
doente, para o manipular nos seus pensamentos e emoções, projetando quadros pavorosos
para quem lhe aguenta o cunho devastador.
Lembrando também palavras do Mestre, quando nos
adverte docilmente, em Mateus 5:25, “Concilia-te com o teu inimigo”. Isto,
porque se nos acha em consideração de nossos melhores amigos, somos também nós próprios
os nossos piores inimigos. Quer isso dizer que os nossos inimigos maiores são
as nossas imperfeições! Nós somos os nossos piores adversários.
Apraz-se a necessidade de reconciliação é mudar o
rumo enquanto é tempo. É não deixar-se desencarnar com o sentimento de culpa,
que é tão dominador, tanto para aquele que desencarna, como para o que fica,
pois a realidade espiritual é encontrar do outro lado do espelho da vida,
aquela veracidade que nos torna transparentes e nos faz ver, como somos e
estamos, sem disfarces para nos encobrir o íntimo.
Assim, temos na qualidade dos nossos atos,
pensamentos sentimentos e emoções os moldadores de nosso modelo organizador
biológico, aquele que afeiçoará nosso futuro corpo numa nova reencarnação.
Aproveitemos então este mesmo momento, porque todos eles são importantes para
começar a conquistar o bem-estar global do ser. Jesus nos disse que tudo é
possível àquele que crê. Crer aqui não é só o admitir, mas também fazer o seu trabalho
para conquistar aquilo que se crê, buscando na prece os recursos harmonizadores
e equilibradores da renovação e exercitando as virtudes do amor e do perdão,
dentro do trabalho ativo do bem.
BIBLIOGRAFIA:
ÂNGELIS, Joanna de (Espírito). Dias Gloriosos.
[psicografado por Divaldo P. Franco]. Alvorada, 1999.
ÂNGELIS, Joanna de (Espírito). Amor, imbatível
amor. [psicografado por Divaldo P. Franco]. Alvorada, 1998.
BRÓLIO, R. Doenças da Alma. FE, 1997.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Tradução de J. Herculano Pires. LAKE, 2005.
Allan Kardec, Livro Dos Espiritos
Wikipedia
Victor Passos
A palavra "pânico" deriva do grego ("pertencente ao deus dos
rebanhos, Pã"),
Eles usavam seu nome para relacionar o
medo exibido pelos soldados inimigos em fuga.
Na sua essência, o "estado de
pânico" é um sistema de
defesa normal e útil que ativa
todas as regiões do cérebro que estão relacionadas à atenção. Mas
para o ser-humano, o pânico em situações que não expressam real
perigo, pode ser uma doença que transtorna o convivência social, chamada de síndrome do pânico. O "medo do
pânico" pode tornar-se também num processo patológico psiquiátrico como a
crise de ansiedade, depressão, stress e outros.
A síndrome do pânico como é popularmente conhecida,
ou transtorno do pânico como é designada em psiquiatria, é uma alteração que se
caracteriza por crises súbitas de medo, na qual a pessoa tem a sensação que vai
morrer naquele instante. Nos seus sintomas como palpitações cardíacas aceleradas,
falta de ar, suores, tremores, dor no peito, inconstância ou sensação de
tontura, dentre outros, são os que vulgarmente acometem a quem sofre uma crise.
Porventura, o que parece nocivo, a partir da crise
inicial, torna-se ainda mais suscetível, como reflexo de receio do aparecimento
duma nova ocorrência de pânico, porque nunca se sabe exatamente quando ela
voltará. Qualquer estímulo interior, como uma dor, vertigem, aceleramento
cardíaco, ou mesmo exterior, como um olor, a conexão a um determinado sítio,
propiciam o encaminhamento duma reminiscência da perturbação anterior, desacorrentando
espaço a uma nova crise.
A qualidade de vida das pessoas mostra-se mais
complexa pois usualmente elas começam a tentar fugir dessa situação e como tal,
passam a não querer sair de seu lar, com receio de se exporem a situações incómodas
ou difíceis, isto no caso de se defender de uma nova crise.
É
o chamado medo reflexo, como, medo de sair, duma
consulta, de sofrer, de se envolver e sofrer, de preconceito
e medo de falhar.
O transtorno do pânico tem um predomínio de cerca
de 2% sobre a população geral e tem uma incidência três vezes maior nas mulheres,
por questões hormonais.
Ora biologicamente as causas estão provavelmente relacionadas
com determinados fatores, como variações no funcionamento de algumas estruturas
do córtex cerebral, como hiper-reactividade do lócus cerúleos, desregulação do
eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, modulação do sistema serotoninérgico
desregulado, além de um constituinte genético comedido.
Nas causas psíquicas, podemos citar uma educação agreste
por parte dos pais, com intimidações e chantagens, procriando uma pessoa
ansiosa e periclitante, com inclinação ao transtorno.
O tratamento terapêutico equilibrado e a
psicoterapia são indicados para melhoramento da paciente, e é aqui que entra
também a importância da ajuda espiritual.
A visão espírita do transtorno do pânico alonga as perspetivas
já citadas nos referenciais biológicos e psicológicos, já que ergue às
possíveis causas e propõe uma terapêutica positiva de renovação do ser
espiritual reencarnado.
No Capítulo V, do Evangelho segundo o Espiritismo,
existem dois motes que abordam as causas atuais das aflições e as causas
passadas das aflições, onde os benfeitores superiores nos dizem que tudo aquilo
que não foi germinado nesta existência, como causa do efeito que agora se experiência,
evidentemente esta causa estará em uma outra existência.
Sabendo que Deus é incomensuravelmente justo e
perfeito, suas leis são inalteravelmente perfeitas. E quando os benfeitores
espirituais nos esclarecem no Livro dos Espíritos que a Lei de Deus está
escrita na própria consciência, temos aí o salvo-conduto que nos orienta quanto
à qualidade das nossas ações.
Na obra Amor imbatível amor, do espirito Joanna de
Angelis, psicografado por Divaldo Franco, esta assevera que as estirpes do
transtorno do pânico se encontram na pessoa que desvalorizou as Supremas Leis e
daí se reencarna com propensão fisiológica, imprimindo nos genes a necessidade
da ressarcimento das infrações passadas que ficaram sem a retificação, porque
ficaram anónimos da justiça humana, mas, da justiça divina, não, e nem da
própria consciência.
O espirito encarnado ou não, abre espaço para um
resgate, descerrando também campo para abertura ao processo obsessivo, por
parte de entidades espirituais que se utilizam dos repositórios mentais do
doente, para o manipular nos seus pensamentos e emoções, projetando quadros pavorosos
para quem lhe aguenta o cunho devastador.
Lembrando também palavras do Mestre, quando nos
adverte docilmente, em Mateus 5:25, “Concilia-te com o teu inimigo”. Isto,
porque se nos acha em consideração de nossos melhores amigos, somos também nós próprios
os nossos piores inimigos. Quer isso dizer que os nossos inimigos maiores são
as nossas imperfeições! Nós somos os nossos piores adversários.
Apraz-se a necessidade de reconciliação é mudar o
rumo enquanto é tempo. É não deixar-se desencarnar com o sentimento de culpa,
que é tão dominador, tanto para aquele que desencarna, como para o que fica,
pois a realidade espiritual é encontrar do outro lado do espelho da vida,
aquela veracidade que nos torna transparentes e nos faz ver, como somos e
estamos, sem disfarces para nos encobrir o íntimo.
Assim, temos na qualidade dos nossos atos,
pensamentos sentimentos e emoções os moldadores de nosso modelo organizador
biológico, aquele que afeiçoará nosso futuro corpo numa nova reencarnação.
Aproveitemos então este mesmo momento, porque todos eles são importantes para
começar a conquistar o bem-estar global do ser. Jesus nos disse que tudo é
possível àquele que crê. Crer aqui não é só o admitir, mas também fazer o seu trabalho
para conquistar aquilo que se crê, buscando na prece os recursos harmonizadores
e equilibradores da renovação e exercitando as virtudes do amor e do perdão,
dentro do trabalho ativo do bem.
BIBLIOGRAFIA:
ÂNGELIS, Joanna de (Espírito). Dias Gloriosos.
[psicografado por Divaldo P. Franco]. Alvorada, 1999.
ÂNGELIS, Joanna de (Espírito). Amor, imbatível
amor. [psicografado por Divaldo P. Franco]. Alvorada, 1998.
BRÓLIO, R. Doenças da Alma. FE, 1997.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Tradução de J. Herculano Pires. LAKE, 2005.
Allan Kardec, Livro Dos Espiritos
Wikipedia
Victor Passos
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