sexta-feira, 13 de agosto de 2010

CAP. XVII – SEDE PERFEITOS OS BONS ESPÍRITAS


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO


Dando seqüência aos estudos dos capítulos desse importante livro da codificação Espírita, após o item “O Homem de bem” adentremos agora no item “Os bons Espíritas”.

Vimos no item anterior que o Homem de Bem é aquele que conquistou qualidades e virtudes que o insere entre os que estão integrados ao bem, ao bom, ao belo. Vive naturalmente sintonizado com faixas mentais mais elevadas, sublimadas e, portanto, mais apto à prática da Lei de Amor e Caridade.

Hoje sabemos que a Instituição que orienta o homem para o seu crescimento moral é a Religião.

Neste item dos estudos vamos ver que a Religião mais eficiente nesse trabalho orientador é o Espiritismo.
Tal afirmação se justifica, pois os que realmente estudam as religiões através da História da Humanidade vão constatar que o Espiritismo é a forma mais atualizada que o homem tem no Planeta Terra para receber orientações que o conduzem ao aprimoramento moral. Ele se apresenta como Religião natural. Adota o método científico para instituir os seus fundamentos, portanto, por ser Ciência de aperfeiçoamento da alma, ou seja, por adotar o método científico na sua estruturação, está isento de rituais, preceitos, dogmas, hierarquias, sacramentos e todas essas práticas que os homens criaram, ao seu tempo, para caracterizar níveis de entendimento da vida, de religiosidade, mas que, por si só, proporcionam falsas interpretações. Desse modo o Espiritismo atinge prioritariamente a razão humana, valendo-se do aprimoramento intelectual já atingido pelo homem, proporcionando-lhe o entendimento que lhe faculta elaborar a fé verdadeira, a fé raciocinada.

Ao assumir o seu papel de orientador moral do homem, nada cria de novo nesse campo, pois se vale dos ensinamentos já existentes deixados pelo Mestre Jesus. Com essa postura, cumpre o seu papel de Consolador que o Divino Amigo prometera, pois relembra todas as coisas que Ele ensinara. Faz o homem ver que o que eles entenderam como “preceitos religiosos” de Jesus eram, na verdade, revelações de Leis, Leis Morais, que o homem, insciente, não podia compreender na época da sua luminosa passagem entre os encarnados.

Recorre ainda o Espiritismo à Filosofia na sua acepção mais moderna, e embasa suas afirmações na busca de orientar o pensamento para a realidade, proporcionando assim um caminhar seguro e racional fortalecendo ainda mais a fé Espírita.

Compatibiliza Ciência, Filosofia e Religião; atinge, portanto a razão humana e amplia-lhe a sensibilidade tornando o homem portador dos “olhos de ver” e dos “ouvidos de ouvir” como dizia o Mestre Jesus.

Os bons Espíritas, portanto, são os que, pelo estudo que o conscientiza de que há uma nova revelação para a humanidade e pela prática do aprendizado recebido que o insere entre os que amam ao próximo como a si mesmos, vêem na Doutrina o meio eficiente de orientá-los para adentrarem na senda evolutiva como os Homens de Bem preconizado pelo Codificador.

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